Talvez as lágrimas lavassem. Chorou e nada. Lágrimas não! Sangue. Sangrou e nada. Faz-se necessário, meu jovem, contemplar o desequilibrio para poetizar. Mas nem meu sangue e muito menos minhas lágrimas enxutaram essa poesia, o que quer dizer com contemplar o desequilibrio? Perguntou indignado. A poesia é embriagada, vive nos sentimentos mais profundos e obsessevios do ser humano. Ela não está presente apenas no sangue e nas lágrimas mas também na alma, na tristeza, na dor. É muito dificil poetizar com sutileza, com leveza e com a alma. Por isso, para nós, os poetas medianos, faz-se necessário a contemplação do desequilibrio, o olhar da alma. Poesia, meu amigo, sem alma são palavras soltas.
Ps. Discurso semi-direto deixa o texto um pouco confuso né? inspirado nos belos e sutis poemas do versos de lirios
2.11.05
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