Ela é a tempestade que chove calada.
As gotas caindo sutis, temerosas do barulho que podem causar.
A tormenta muda, insistente. Ao mesmo tempo que alimenta, castiga.
Com a imobilidade do frio e a violência do calor.
Ela é o paradoxo, a contradição. Os "nãos, sims, talvez".
O espanto calado, a ociosidade barulhenta.
Ela, com seus caracóis, seu sorriso, seu respirar.
É o meu doce paradoxo. Salgado.
Uma ana, que mesmo sendo dia prefere a noite.
5.8.09
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2 comentários:
lindo!
hehe adorei o ultimo verso :P
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