Decompõe-me em metáforas
Arranca de mim as palavras
Que tanto insisto em dizer.
Devagar, desnuda-me a alma
E a possui com calma
Devorando em calculada antropofagia
Todos os traços de sua anatomia.
Penetra em (poética) sodomia
Meu mais profundo desejo
Que até então dormia
E despertou no ensejo.
Percorre o caminho inverso
Pelas rimas do meu corpo
Regurgito assim o verso
Que julgava estar morto.
Arranca de mim as palavras
Que tanto insisto em dizer.
Devagar, desnuda-me a alma
E a possui com calma
Devorando em calculada antropofagia
Todos os traços de sua anatomia.
Penetra em (poética) sodomia
Meu mais profundo desejo
Que até então dormia
E despertou no ensejo.
Percorre o caminho inverso
Pelas rimas do meu corpo
Regurgito assim o verso
Que julgava estar morto.
Ps: Essa poesia, uma das que eu mais gosto, é de Melina uma daquelas poetas que dá gosto de ler o que escreve, consegue ser sutil, simples e lírica. A imagem é de artes do marcos, um site interessante, porém desatualizado que encontrei no google.
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