11.12.04

Era tarde, ele havia marcado as 3, mas receiava que ela nem mesmo chegasse, mas como não tinha nada a perder nem o que fazer, decidiu ir, chegou lá pontualmente, e minutos depois ela havia chegado, ele sempre gostou do modo dela falar e do que ela falava, para ele ela era uma das poucas pessoas, que ele conhecia, que sabia conversar bem, e sabia falar de assuntos interessantes, fora que desde de cedo, guardava uma atração por ela, mas não pretendia por em tona agora, não agora. Conversaram, olharam livros, tomaram sorvetes, ficaram parados sem conversar sobre nada, andaram, e cada vez mais, aquela atração, que morava no fundo dos seus sentimentos, ia imergindo, aos poucos, como se não quisesse nada, mas não pensava em nada, pensava apenas em conversar com ela, discutir literatura, matemática, xadrez, música, coisas bobas da vida, tudo, era uma conversa inebriante, conversa essa, que sempre tiveram desde que se conheceram melhor. Mais tarde ele decidiu ver um filme, ora, não queria perder uma boa compania assim tão cedo, ela aceitou, e isso o agradou, pois viu, que aquele dia não seria tão monótono como os demais, foram então a casa dela, e aquela atração, que era pequenininha e que ele nem sentia, havia crescido, ele tinha vontade agora de beijar-la e de ouvir ela cantar.Algumas vezes ele achava que ela cantava para ele, sonhador como sempre foi, e consciente disso, sabia que isto não passava de um romantismo de sonhador criado pela sua cabeça. Então ela pegou o dinheiro, e foram ao cinema, e aquilo que começou peqeueninho, ja tomava dimensões que poderia sair do seu controle e isso dava cada vez mais e mais vontade de beija-la, e não sabia por quanto tempo iria conseguir controlar isso, ja estava demasiadamente feliz com a sua presença e com suas conversas, e temia que um beijo estragasse tudo. Se viu como uma criança, fascinada e ao mesmo tempo com medo, suas experiencias amorosas, ja lhe deram razões demais para temer e ele sabia as consquências que viriam de um simples beijo, mas a vontade, já estava ficando grande demais e em alguns momentos ele chegou a imaginar que ela tambem queria, mas cauteloso como sempre, procurou "quebrar" o clima, mesmo com seu coração dizendo o contrario, entraram então no cinema, e ela pediu para sentar no fundo, ele aceitou, quando sentaram, ele se viu diante de um sentimento e uma vontade que sentia poucas vezes e com poucas pessoas, queria simplesmente abraça-la e beija-la mas sua razão não permitia tal coisa, no entando quando se viu, já estava com a cabeça deitada em seu ombro e o braço encima do braço dela, então ele sentiu a mão dela, e os resquicios da sua razão foram se partindo, sua boca foi aproximando da dela, já não tinha forças para resistir, queria aquilo, queria muito aquilo, e se beijaram, a sensação que ele teve no beijo dela foi uma das melhores que ja tivera, por um momento, achou que a amava, e talvez, naquele momento, ele a amou do fundo do seu coração.

ps. Desculpem pela repetição de palavras, brigado pela força Luana(mãee de todas as horas! :D) quero textos seus aqui no blog!

Um comentário:

Anônimo disse...

ahhh fabiooo sem falso moralismo, isso foi soh minha opiniao..neh??(ou seja..isso naum eh muitaaa coisaaa :P)
jah flei oq eu acho neh?? ta muito bom msm :)
sera q alguem puxou a mãe?
ihih brikdeiraa
tbm te adorooo :P
vlww :***
luana